quinta-feira, 29 de julho de 2010

capítulo 9: quando uma nação simplesmente caga pra você. (exercício supremo da indiferença)

Eu sou a pessoa mais fácil do mundo pra lidar. Mas muito fácil mesmo. Quando a pessoa pede um favor, quando estiver ao meu alcance, eu faço. Quando precisa de um ombro amigo, estou a postos. Sou polido, peço por favor, obrigado, licença.

Pode-se dizer que ótimas pessoas não têm problemas. Bom, se o fator carência for levado muito em consideração, além do fato de que você querer ser mimado, ouvido, paparicado  e etc., isso pode virar um sério problema. E eu sei do que tô falando.

Sabe aquela coisa de que você tá falando, a pessoa tá do lado, mas dá aquela impressão de que num tá ouvindo porra nenhuma ou, com o intuito de ter pena de você (e, francamente, sou um sujeito digno de pena, pq ser preto/nordestino/gay/fã de pokémon/nerd/gordo é too much information que uma universidade qualquer deveria reservar uma vaga de qualquer coisa pra mim, tão somente), você diz um: acontece, ou... shit happens, coleguinha.

Uma coisa: MEH.

Eu sofro com isso.

Eu SEMPRE gostei de atenção. De todo mundo prestar atenção em mim. Não à toa que eu era um dos melhores alunos das salas dos quais eu estudei, caramba!

A verdade é que sempre quis ser admirado, amado, invejado e odiado por todo mundo, mas parece eu que eu nunca consegui alcançar esse objetivo. pq tudo o que tive foi o carinho dos pais, alguns amigos, e... só? ENFIM.

A grande questão é que ODEIO ser ignorado. ODEIO não ser levado em conta pra qualquer coisa. E ODEIO, MAS ODEIO MESMO, nêgo que para de falar comigo sem justa causa. Ou causa plausível.

Exemplo? Dou agora no Twitter.

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Tava eu, todo faceiro, quando de repente me dou conta de um rapaz (que não vou falar o nome pq né?), que gosto muito de ler e etc. Quando fui na página dele, senti que ele me removeu da lista de following. (o pior: ele havia dado apoio a mim, num momento meio difícil que eu tava, e falava de vez em quando com ele. e me surpreendi muito com a atitude dele, de verdade. ou seja, unfollow em mim nem é o problema.) Daí que, somado ao fato das pessoas me ignorarem de questionamentos que eu faço no meu twitter (relevo quando falo uma frase nada a ver, por exemplo), fiquei muito, mas MUITO chateado.

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E daí comecei a refletir essa necessidade de atenção que eu tenho. Eu quero que as pessoas prestem atenção em mim e me escutem. Eu quero que as pessoas me levem a sério nas coisas que eu quero que me levem a sério. Sou um cara com eterno brinks na alma, mas gente... Tem uma hora que vou dizer: por favor, a sua atenção? quero falar! e... alguém me atender.

Quando alguém me pede pra entrar no MSN, eu entro numa boa. MSN é uma coisa que tenho PAVOR. (não vem ao caso explicitar aqui) E tenho certeza que a pessoa quer conversar comigo numa boa, e tento dar o máximo de atenção a ela. com as minhas condições.

O que não gosto que façam comigo, não gosto de fazer com as pessoas.

(é totalmente diferente de, por exemplo, sumir por uns tempos e voltar. tô falando de algo mais grave, que é o fato da pessoa simplesmente CAGAR pra você, e principalmente: cagar pra você sem um motivo plausível que você saiba.)

Às vezes tenho a impressão que ninguém presta atenção em mim, ou que ninguém me ouve, ou que ninguém vem pra conversar comigo sobre algum eventual problema que tenha comigo. É sempre da pior forma possível. PÉSSIMO, sinceramente.

E esta é a minha chateação de hoje. Boa Sexta.

(Aracaju, 29 de Julho de 2010. Envenenado pelo fato de imaginar uma possibilidade de alguém ser mais bonito, gostoso e feliz do que ele. Enlouquecendo pq provavelmente os biscoitos Trakinas podem parar de ser produzidos. E cansado pela rotina de corno que teve esta semana. mas não dormiu ainda pq precisava escrever.)

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