sábado, 17 de julho de 2010

capítulo 4: modus operandi de fazer amigos.

(queria pedir mil desculpas a quem curtiu o blog, mas viu sem atualizações por estes dias. tava atribulado - mentira, tô sem criatividade mesmo -  e não encontrei forças pra atualizar este meu espacinho. Beijos ao @soudemenor que se identificou com o blog, sobretudo no primeiro capítulo.)

A grande verdade da minha vida é: sempre tive dificuldade de fazer amigos. (tenho até hoje, acredite!)

Desde guri, quando eu era um gordo desajeitado e dentuço, as pessoas não queriam trela comigo. Daí que desenvolvi uma espécie de defesa a eles. Tive de ser o gordinho-arrogante-e-inteligente-que-sabe-mais-que-todo-mundo pra eu sobreviver. E, olha? Não é que sobrevivi?

Daí que contraí MUITOS INIMIGOS. Tá, nem eram inimigos (pq se fosse inimigo, acho que eu me foderia mais que o normal), mas muita gente não gostava de mim. E se gostava, ou era por pena ou pra mostrar a Deus que era uma pessoa iluminada ao gostar de um afro-descendente sofrido pela vida, apesar de uma boa situação financeira.

E foi em 2000 que conheci pessoas que valeram a pena. E até hoje são meus amigos.

Conheci essas pessoas no momento em que eu estava passando numa bad em um colégio onde estudei (e passo até hoje, ao me lembrar de lá). E foi assim até 2002, pensando que eu não tinha ngm, ngm gostava de mim, e nem do meu jeitinho. É.

Ledo engano, Leda Nagle.

A grande verdade é que eu tinha de mudar meu comportamento. Pq, as coisas que eu fazia, simplesmente iam pro LADO ERRADO DA COISA. Aliás, o problema não só era eu, ERAM OS OUTROS. E mudei de colégio. E comecei a melhorar. Ao mesmo tempo, conheci pessoas, reaprendi a me socializar com as pessoas.

Mas ainda assim, fiquei com meus antigos amigos da outra escola.

A partir do momento em que mudei de colégio no Ensino Médio, comecei a ver um novo mundo. A fazer novas coisas. A sair do mundinho e tentar enfrentar a realidade do meu modo. E, no final do Ensino Médio, saí com novas amizades feitas. E duram até hoje.

(happy. so happy for that!)

E, desde então, entrei na faculdade. E peguei o traquejo da coisa. Me tornei o Mr. Nice Guy da faculdade. Comunicativo, prestativo, mas ainda há um traço do old Igor, aquele gordinho preto que gosta de sofrer bullying. Mas tô contornando! E isso é importante.

E mais importante: são os amigos que fiz e que gostam de mim.

A Internet me ajudou muito a conhecer gente nova e aprender coisas novas com elas. A ver que há coisas muito maiores que Aracaju. Que mente provinciana não leva a nada. Que posso ouvir coisas novas, ler coisas interessantes, reinvindicar direitos esquecidos por muitos... Essas coisas. E fiz amigos.

Mas nunca esqueci dos bons e velhos amigos. Aqueles que estiveram comigo, a 10 anos atrás, quando era um loser pra caralho.

Há os novos intensos. Há os potenciais amigos que simplesmente foram esquecidos por serem individualistas, egoístas ou mesmo inflexíveis. Há aqueles que conheci pela Internet. Pela balada. Pelo dia em que falei alguma bobagem, a pessoa riu e decidiu conversar comigo. Por algum congresso jurídico. Por alguma pelada que joguei por aí. Pelo Uno. et cetera.

No mais, por mais que eu seja ausente com meus amigos, e mesmo que eu faça amizades mundo afora, eu tô aqui, em standby. Pro que precisar, pro que necessitar, pro que quiser... eu tô aqui. Seja balada, troca de informações, etc. etc. Saibam, meus amigos (sim, o post é PRA VOCÊS), sejam eles antigos ou novos, vocês são importantes pra mim. Sempre. Nunca se esqueçam disso.

Amo muito vocês, xoxo.

(Aracaju, 18 de Julho de 2010. ACHO QUE VAI ROLAR ATÉ MADRUGA. E relembrando o quão foda foi à tarde/noite de hoje com a primeira amiga que fiz na vida. Este ano completa uma década que ela me atura. Te amo, Lavínia. Sempre saiba disso. Boba. <3)

ps: telephone quotes:

Lavínia: você me ama?
Igor: claro que te amo, sua boba. <3

Lavínia: e pq tu sumiu?
Igor: sou assim mesmo. é o meu jeitinho. (essa fui eu que inventei, kkk)

[esse diálogo me garantiu um milkshake de negresco hoje HAUEHAUEHAUE #AINTERESSEIRA]

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